Existe uma grande diferença entre as palavras: "viver, vivenciar e existir". O ato de viver pode ser interpretado de muitas formas, podemos viver mil coisas e de várias maneiras diferentes. É possível viver sofrendo, viver doente, viver obsecado por algo, viver em função dos outros, do passado ou do futuro. Viver normalmente é visto como a ansiedade das pessoas em busca da felicidade. Nesse "viver" ofegante, nem percebemos que estamos a cada dia a perder a vida, por procurarmos tanto a vida perfeita, a "sem sofrimento" e não a vida real. É mais preferível a expressão "vivenciar". Nela podemos ter a capacidade de viver o presente e esquecer o passado, seguindo em direção reta na estrada da vida rumo ao futuro. Infelizmente é muito difícil para as pessoas conseguirem olhar só para frente. Não sabemos o que está por vir; Nunca sabemos o que nos espera e é exatamente isso que nos dita o acanhamento; não há nada mais assustador que o desconhecido. Mas é preciso tentar! Olhar para o passado, só se for para tirar alguma coisa de bom proveito para o nosso aprendizado, fora isso, não dá para fazer planos para ele. Se realmente tentássemos, já haveríamos adotado a expressão "existir". Essa é a mais fácil, porém a mais dolorosa; não precisamos fazer nada, só existir. Até mesmo quem já não está presente entre nós, existe em nós, de alguma forma.
É preciso mesmo, "vivenciar", pois vivenciando, é possível seguir com fé na estrada da vida com os pés no chão e com vontade de seguir em frente, semana a semana, ano a ano. Nesta estrada, sempre encontraremos dificuldades, mas é isso que faz da vida o que ela é.
Não perca tempo: Viva o Presente!
Redação: Ramon Ribeiro